domingo, 18 de abril de 2010

RADIOLOGIA DIGITAL

RADIOLOGIA DIGITAL


Juliana Maria Rodrigues Brandani1
Maria Izabel Fialho
Marina Oliveira Santana

RESUMO


No inicio dos anos 70 iniciou-se o uso de imagens digitais no diagnóstico e, com o desenvolvimento tecnológicas diversas modalidades diagnósticas passaram a se utilizar imagens digitais. É um sistema que proporciona o armazenamento e comunicação de imagens geradas por equipamentos médicos, de uma forma normalizada possibilitando que as informações dos pacientes e suas respectivas imagens digitalizadas e, armazenadas em mídia eletrônica sejam compartilhadas e visualizadas em monitores de alta resolução, distribuídos em locais fisicamente distintos.
Para a comunicação de dados computacionais entre diferentes sistemas foi necessária a padronização da linguagem utilizada.


ABSTRACT


In the early '70s began to use digital imaging in the diagnosis and technological development with various diagnostic modalities started to use digital images. It is a system that provides storage and communication of images generated by medical equipment, enabling a standardized patient information and their images digitized and stored on electronic media to be shared and viewed on high-resolution monitors, distributed in local physically distinct.
For data communication between different computer systems was necessary to standardize the language used.


PALAVRAS – CHAVE: imagens, equipamentos, alta resolução.

1. INTRODUÇÃO


Esse estudo refere-se a radiologia digital, suas vantagens e desvantagens nesse processo, as melhorias e rapidez nos procedimentos radiológicos.
Na radiologia digital é importante visar a tecnologia que está sendo empregada nesse método, os gastos desse procedimento e sua eficácia na hora do diagnostico a ser apresentado ao paciente e o médico.
Essa pesquisa tem como objetivo mostrar, que com a utilização da radiologia digital, o tempo do exame será reduzido, e a quantidade de radiação será mínima, sem contar no conforto e comodidade que esse procedimento trás tanto para o tecnólogo quanto para o paciente, e o médico que ira diagnosticar com mais precisão. Este estudo tem como base pesquisas bibliográficas e virtuais.


2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA

Com o surgimento da Tomografia Computadorizada no inicio dos anos 70 iniciou-se o uso de imagens digitais no diagnóstico e, com o desenvolvimento tecnológicas diversas modalidades diagnósticas passaram a se utilizar imagens digitais.
Um Sistema de Informação Hospitalar (SIH) contém um grande conjunto de informações digitais, as quais incluem dados financeiros, gerenciais, informações de paciente (PEP – Prontuário Eletrônico de Paciente e RIS-Radiology Information System). Devido ao tipo de tecnologia empregada, as imagens médicas são consideradas como um sistema à parte, e são organizadas em um sistema de transmissão e arquivamento de imagens médicas chamado PACS.
O PACS é um sistema que proporciona o armazenamento e comunicação de imagens geradas por equipamentos médicos que trabalham com imagens originadas em equipamento de TC, RNM, US, RX, MN, PET, etc., de uma forma normalizada possibilitando que as informações dos pacientes e suas respectivas imagens digitalizadas e, armazenadas em mídia eletrônica sejam compartilhadas e visualizadas em monitores de alta resolução, distribuídos em locais fisicamente distintos.
Os principais elementos a serem observados na estrutura do PACS são:
• Dispositivos de entrada (RX, RNM, TC, US, MN, PET, etc.).
• Rede de computadores
• Servidor de DICOM
• Integração com o RIS e HIS
• Dispositivos de saída (monitores, impressoras, gravadoras).
Os equipamentos de aquisição de imagem, TC, RNM, CR, US, MN, PET, em sua maioria já produzem imagens em formato digital. Os Raios-X convencionais ou simplesmente radiografia, continua sendo o principal método de imagem utilizado para o diagnóstico e, no Brasil, quase que em sua totalidade ainda são adquiridos em equipamento que produzem imagem analógica (filme).
É imperativa a inserção da imagem radiológica simples no universo digital. Inicialmente de qualidade questionável (particularmente nos exames de mamografia) hoje apresentam grande evolução em sua qualidade diagnóstica, e estudos demonstram que a imagem digital permite acurácia semelhante e em alguns casos superiores às imagens analógicas convencionais.
As formas de aquisição de uma imagem radiográfica digital são duas:
•Radiografia Digital – DR (do inglês: Digital Radiology) - Imagens adquiridas por aparelhos de raios-X que, ao invés de utilizar filmes radiográficos, possuem uma placa de circuitos sensíveis aos raios X que gera uma imagem digital e a envia diretamente para o computador na forma de sinais elétricos.
•Radiografia Computadorizada – CR (do inglês Computerized Radiology) - Neste processo, utilizam-se os aparelhos de radiologia convencional (os mesmo utilizados para produzir filmes radiográficos), porém substituem-se os “chassis” com filmes radiológicos em seu interior por “chassis” com placas de fósforo.
Os sistemas de imagem radiográfica convencional registram e mostram seus dados numa forma analógica. Têm freqüentemente exigências de exposição muito rígidas devido à gama estreita de profundidade de brilho dos filmes e hipóteses muito reduzidas de processamento de imagem. Os sistemas de radiografias digitais oferecem a possibilidade de obtenção de imagens com exigências de exposição muitas menos rigorosas do que os sistemas analógicos. No sistema de aquisição convencional as imprecisões em termos de exposição provocam normalmente o aparecimento de radiografias demasiado escuras, demasiado claras ou com pouco contraste, são facilmente melhoradas com técnicas digitais de processamento e exibição de imagem.
As vantagens dos sistemas de radiografia digitais, que são também extensíveis às demais modalidades diagnósticas, podem ser divididas em quatro classes:
1º) Facilidade de exibição da imagem – Na radiografia digital a imagem vai ser mostrada em um monitor de vídeo, em vez do processo tradicional de expor o filme contra a luz.
2º) Redução da dose de raios-X – Ajustando-se a dose para que a imagem tenha uma relação sinal ruído conveniente, consegue-se uma diminuição real da radiação absorvida pelo paciente.
3º) Facilidade de processamento de imagem – O aumento do contraste ou a equalização por histograma são técnicas digitais que podem ser usadas. A técnica de subtração de imagens pode remover grande parte da arquitetura de fundo não desejado, melhorando assim a visualização das características importantes da radiografia.
4º) Facilidade de aquisição, armazenamento e recuperação da imagem – Armazenamento em bases de dados eletrônicas, facilitando a pesquisa de dados e a transmissão para longas distâncias, usando redes de comunicações de dados.
PADRONIZAÇÃO DE IMAGENS MÉDICAS
Para a comunicação de dados computacionais entre diferentes sistemas é necessária a padronização da linguagem utilizada. O uso crescente dos computadores em aplicações clínicas por fabricantes de equipamentos, gerou a necessidade de um método padrão para arquivamento e transferência de imagens e informações entre os dispositivos com origem de fabricantes diferentes.
Inicialmente os equipamentos produziam formatos diferentes de imagem digital (gif, jpeg, bmp, entre outros).

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

É importante abordar que na radiografia digital é um método novo e eficaz em questão da segurança obtida após o processo, com porcentagem baixa de radiação recebida pelo paciente exposto. Apesar de ter um custo elevado, esse processo oferece economia por sua grande capacidade de processamento, se tornando assim um método mais procurado e está superando outras tecnologias.
Como qualquer procedimento a radiologia digital tem suas vantagens e desvantagens, porém a pesquisa é animadora, porque as chances de falha no processo são muito pequenas, por ter um sistema de alta tecnologia que permiti alterar a imagem mesmo antes de ser impressa, sem ter que haver a necessidade de expor novamente o paciente ao exame.
Com a finalização do estudo conclui-se que nos próximos anos a tendência é que a radiografia digital torne a única fonte de obtenção de imagem radiográfica em alta definição e resolução.

4. REFERÊNCIAS


Curry TS, Dowtey JI, Murry RC. Christensen`s Physics of Diagnostic radiology. 4a edição. Filadélfia: Lea & Febiger 1990.


Friedman M, Friedland GW. As Dez Maiores Descobertas da Medicina. São Paulo: Companhia das Letras 2000: 170-194.


Paul LW, Juhl JH. Interpretação Radiológica 6a edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara 1996.


ALMEIDA, B.A.; Informática Médica, Disponível em: http://www.informaticamedica.org.br/informaticamedica/n0106/imagens, acessado em: 24 novembro 2005.


BATISTA, E.O.; Sistemas de Informação: o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento – São Paulo: Saraiva, 2005.


MASSAD, E., MARIN, H.F.; AZEVEDO NETO, R.S., O Prontuário Eletrônico do Paciente na Assistência, Informação e Conhecimento Médico; São Paulo: 2003.


NDT – FUJI; Disponível em: http://www.ndt.com.br/portal.aspx, acesso em: 12 dezembro 2005.


NEMA, Disponível em: http://medical.nema.org, acessado em: 07 novembro 2005.

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